Alvaiázere, Ansião, Condeixa, Penela, Pombal, Soure, para além do horizonte real
Segunda-feira, 18 de Fevereiro de 2008
DE SOL A SOL
DE SOL A SOL - -António Jesus Simões - concurso "Um olhar sobre Sicó"
De António Simões a 18 de Fevereiro de 2008 às 03:10
A Serra do Anjo da Guarda ou monte de Ovelha é um tesouro escondido do nosso concelho de Ansião.
Dia a dia, nos aparecem surpresas, quer da natureza vegetal, quer da natureza paisagística, quer até do subsolo, ainda com muito por explorar.
Hoje, são as evoluções da energia eólica, em contraste com o velho moinho. O Anjo da Guarda é o símbolo duma tradição, numa capela que pretende ser a visão soberana de “Alguém” que nos protege, cá de cima. O Turismo também não é esquecido através das Associações que ali imperam. A Associação de Caçadores, pese embora a contradição entre o desporto caça e a liberdade de ser animal, ou a incoerência ambiental duma grande “sementeira” de chumbos perdidos por esta área, ajuda a concentrar nesta zona, muitos dos que, por outra forma nunca por aqui passariam.
A LIAGRA, em conjugação com todo o processo do Pão, vem em procura e salvaguarda do passado, dos moleiros, que aqui, SOL a SOL, iam dando volta ao moinho, ao mesmo tempo, mirando a bela paisagem, quer das vilas circundantes, Chão de Couce, Avelar, quer até, na miragem deste Sol, em dias de horizonte sem limites, espreitar o espelho das águas dum mar longínquo, mas, nas alturas deste Sol, tão perto dos nossos olhos.
Sol a Sol, a plenitude de um passado destas gentes do povo, virada para o que a semente há-de dar, que, sem medo do futuro, sem esperar o extraordinário das horas, ouvia o relógio da torre, e espreitava esta cortina, por trás da qual o Sol se deita, para assim dar por terminada a lida do dia. É a esse povo que dedico esta foto.
Dia a dia, nos aparecem surpresas, quer da natureza vegetal, quer da natureza paisagística, quer até do subsolo, ainda com muito por explorar.
Hoje, são as evoluções da energia eólica, em contraste com o velho moinho. O Anjo da Guarda é o símbolo duma tradição, numa capela que pretende ser a visão soberana de “Alguém” que nos protege, cá de cima. O Turismo também não é esquecido através das Associações que ali imperam. A Associação de Caçadores, pese embora a contradição entre o desporto caça e a liberdade de ser animal, ou a incoerência ambiental duma grande “sementeira” de chumbos perdidos por esta área, ajuda a concentrar nesta zona, muitos dos que, por outra forma nunca por aqui passariam.
A LIAGRA, em conjugação com todo o processo do Pão, vem em procura e salvaguarda do passado, dos moleiros, que aqui, SOL a SOL, iam dando volta ao moinho, ao mesmo tempo, mirando a bela paisagem, quer das vilas circundantes, Chão de Couce, Avelar, quer até, na miragem deste Sol, em dias de horizonte sem limites, espreitar o espelho das águas dum mar longínquo, mas, nas alturas deste Sol, tão perto dos nossos olhos.
Sol a Sol, a plenitude de um passado destas gentes do povo, virada para o que a semente há-de dar, que, sem medo do futuro, sem esperar o extraordinário das horas, ouvia o relógio da torre, e espreitava esta cortina, por trás da qual o Sol se deita, para assim dar por terminada a lida do dia. É a esse povo que dedico esta foto.
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